O recente aumento de casos de coqueluche no Brasil deixou o Ministério da Saúde sob cautela, embora o cenário nacional de imunização através de campanhas das coberturas vacinais tenha mostrado recuperação em 2023.
Mesmo assim, ainda que a situação no país esteja longe da gravidade da epidemia que assola a Europa, faz-se necessário discutir a importância da vacinação como uma ferramenta poderosa na prevenção e no controle da coqueluche e de outras doenças.
Afinal, pessoas imunizadas não só apresentam menos sintomas, mas também transmitem menos doenças. Como resultado, temos a redução da propagação em massa de patologias, contribuindo significativamente para a saúde e o bem-estar coletivo.
Contexto da cobertura da vacinação no Brasil
A cobertura da vacinação no Brasil está atrelada à criação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), em 1973. Desde então, todos os anos acontecem campanhas para democratizar o acesso público a vacinas contra doenças. Entre elas: coqueluche, poliomielite, rubéola, caxumba, tétano, difteria, hepatites, meningite e febre amarela.
Só que, a partir de meados da década de 2010, os índices de vacinação das campanhas anuais começaram a cair drasticamente. Por exemplo, se de 2001 a 2015, a média nacional de cobertura vacinal ficou sempre acima dos 70%, em 2016, ela ficou em 59,9%. E em 2021, 52,2%, a menor de todas as coberturas vacinais em 20 anos.
Atualmente, o Ministério da Saúde busca retomar os altos índices de vacinação das décadas passadas. Neste sentido, 2023 registrou melhorias na cobertura infantil em 13 das 16 vacinas do calendário infantil, sendo que a adesão voltou a superar os 70%, embora ainda siga abaixo dos 90% inicialmente pretendido pela pasta.
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Campanhas de vacinação em andamento Atualmente, o Ministério da Saúde segue com três campanhas de vacinação simultâneas.
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Qual a importância da vacinação e seu impacto na saúde coletiva
A vacinação é um dos pilares da saúde pública, sendo considerada uma das medidas mais eficazes na prevenção e contenção de doenças transmissíveis. A importância de tomar vacina reside não diz respeito apenas aos benefícios individuais, mas também no impacto significativo na saúde coletiva para o bem-estar saudável de um país.
Abaixo estão alguns incentivos para você colocar a responsabilidade social em prática e aderir à conscientização quanto à necessidade da vacinação.
Imunização em massa
Ao se vacinar, você não apenas se protege contra a doença, como também diminui a chance de transmiti-la para outras pessoas, incluindo aquelas que não podem ser vacinadas por outros motivos de saúde. Isso contribui para a imunização em massa, um efeito que torna mais difícil para uma doença se espalhar, criando uma barreira de proteção para os indivíduos mais vulneráveis, como bebês, idosos e pessoas com doenças crônicas.
Contenção da circulação de doenças
A alta taxa de vacinação na população leva à redução da circulação do causador da doença. Isso significa que, mesmo aqueles que por algum motivo não foram vacinados, têm menos chances de entrar em contato com o agente patogênico, diminuindo o risco de contrair e adoecer. Como exemplo, a atual campanha de vacinação para variantes da COVID-19 colabora na contenção da doença.
Controle de surtos e epidemias
As vacinas são ferramentas poderosas no controle de surtos e epidemias. Ao aumentar a imunidade da população através de políticas e estratégias em campanhas assertivas de saúde pública, elas diminuem o número de casos significativamente. Assim como a gravidade das doenças por conta dos sintomas mais brandos em boa parte dos casos, evitando um colapso no sistema de saúde e consequências socioeconômicas mais graves.
Redução dos custos com saúde
A vacinação reduz significativamente os custos com o sistema de saúde. Doenças transmissíveis podem gerar gastos com internações, medicamentos, tratamentos intensivos e até mesmo com sequelas graves que demandam acompanhamento médico por longos períodos. A importância de tomar vacina preventiva , direcionando recursos para outras áreas da saúde.
Promoção da saúde e do bem-estar social
A saúde coletiva impacta diretamente na qualidade de vida da população. Ao reduzir a incidência de doenças transmissíveis, a importância de se vacinar contribui para o bem-estar social, diminuindo faltas na escola e no trabalho, aumentando a produtividade das pessoas e promovendo um ambiente mais saudável e democrático para todos viverem bem.
Responsabilidade social com a importância da vacinação: não caia em armadilhas
Respeitar a importância da vacinação também quer dizer seguir as recomendações das autoridades da saúde, como o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Fique com algumas dicas de recomendações do que você pode fazer para se proteger, em termos de comunicação e práticas pró-saúde, evitando colocar a sua vida e a das outras pessoas em risco.
Priorize fontes oficiais
Na hora de pesquisar, ler e se informar sobre a vacinação, dê prioridade a fontes oficiais, como os órgãos governamentais e veículos de imprensa tradicionais que desenvolvem conteúdos baseados em dados e informações oficiais. Além das instituições já citadas neste artigo, você também pode consultar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) para obter conhecimento oficial.
Desconfie do sensacionalismo
Numa atualidade cada vez mais sedenta por cliques, títulos chamativos e alarmistas de portais duvidosos podem ser perigosos e não retratar a realidade dos fatos.Eles costumam apelar para sentimentos como emoção, medo e raiva para distorcer contextos e manipular dados. Mais uma vez: informações oficiais são neutras em adjetivação e prezam pela imparcialidade, também usando estudos científicos como respaldo nas publicações.
Compare e questione
Busque informações sobre o mesmo assunto em diversos sites e instituições confiáveis para ter uma visão completa e embasada. Verifique também o autor dos artigos (notícias e reportagens), bem como o horário de publicação, pois pode ser que a informação e os dados dela já estejam desatualizados. Vale até mesmo falar com um profissional de saúde para obter informações precisas sobre o que realmente está acontecendo.
Seja crítico e analítico
Não acreditar em tudo que lê tem tudo a ver com pensamento crítico e analítico, buscando entender a lógica e os argumentos das informações. Elas precisam ter uma sequência clara e coerente de ideias, baseadas em fatos e em dado que dê suporte ao que está sendo comunicado. Também esteja atento a conflitos de interesse entre as fontes das informações, as organizações e os comunicadores.
Compartilhe com responsabilidade
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Como a TopMed contribui para a conscientização da vacinação
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